Cine e Foto

FLASH FRATA 140

Empresa: Frata
Ano: Década de 60

Frata
No fundo de sua fábrica de cintos e carteiras junto com Horst Franieck, jovem projetista alemão projetam a primeira bateria para flashes eletrônicos, nascendo assim a Frata. O sonho era fabricar o primeiro flash eletrônico brasileiro, mas em um país ainda com a indústria rudimentar e cheio de limites para importação.

O que fazer? Em 1963 conhece o técnico em vidros Dieter Stohrer e juntos trabalham para desenvolver a lâmpada de xenônio para flashes fotográficos. Manoel entra em contato com Walter Jakob Vakuumtecknik da Alemanha, onde adquirem o know how de fabricação das lâmpadas. O passo seguinte foi desenvolver os transformadores de ignição para o disparo da lâmpada de xenônio. Em 1964 é lançado o primeiro flash fotográfico totalmente nacional: o Frata 1.

Flash
Flash é um instrumento utilizado em fotografia que dispara luz em simultâneo com a abertura do obturador. É usado primordialmente em situações de pouca luz, mas mesmo com bastante luz, ao sol por exemplo, pode ser usado para o preenchimento de sombras muito fortes evitando o contraste exagerado, o chamado fill flash.
História
Nos primeiros flash eram utilizadas lâmpadas similares às incandescentes de hoje, com a diferença que seu filamento era bem fino e muito longo que ao receber uma descarga elétrica se queimava. Ou seja, para cada foto era utilizada uma lâmpada. Observe em filmes anteriores a 1950 em que fotógrafos após a foto retiravam a lâmpada (normalmente de baioneta) para colocar uma nova providenciada em seu bolso do paletó — cena comum dos fotógrafos de jornais!
O flash eletrônico surgiu por volta de 1949. Tinha o tamanho de uma mala, pesava quase 8 quilogramas e utilizava 5.000 volts de energia, por isso eram usados com cautela. Num período de mais ou menos 10 anos do seu surgimento usaram bobinas de ignição, acumuladores (baterias) para motocicletas e válvulas eletrônicas (tubos).
Neste período conseguiram produzir tubos que funcionavam com 300 ou 500 volts. Início dos anos 50, começaram a aparecer tubos (lâmpadas) em “U” ou circulares o que melhorou muito a eficiência. Em 1950 surgiu o “Sevoblitz” o primeiro flash com o refletor incluído. Ao surgirem as baterias de níquel-cádmio começaram a fabricar os primeiros “flash de bolso”, o que reduziu em muito as dimensões, aliado ao aperfeiçoamento dos refletores.
Os flash se tornaram tão populares que as próprias câmeras, principalmente as amadoras, já os tem incorporados, alimentados por uma ou duas pilhas AA ou AAA, comuns, alcalinas ou recarregáveis.
Mais recentemente, com o surgimento ao consumo das câmeras digitais (segunda metade da década de 1990), os flash sempre estão incorporados. Nas câmeras profissionais é opção os flash TTLs, inteligentes que “conversam” com a câmera ajustando seus disparos de acordo com os dados de abertura, velocidade, ISO, distância e outros. Tudo isso a velocidade de processamento de um chips. Chegam a disparar mais de uma vez em uma única foto, primeiro para calcular a luminosidade, um possível segundo disparo (quando programado) para evitar o “olho vermelho” (quando a pupila do fotografado se “ajusta” a luminosidade) e o segundo ou terceiro disparo para iluminar a cena com vistas a imagem pretendida. Mesmo pequenos flash TTLs, possuem um “poder” de iluminação de 15 ou mais metros, enquanto os flash incorporados raramente ultrapassam a iluminação de 4 metros.
Comum também, em uso profissional, são as “tochas”, são flash mais fortes isolados da câmera e disparados por sinais de rádios ou fotocélulas (hoje quase não usadas). É comum também em eventos, como casamentos, e onde é exigido mais iluminação, os profissionais utilizarem de dois ou mais flash, conduzidos por auxiliares (pessoas) e disparados simultaneamente pelo rádio que é incorporado na câmera e envia o sinal para esses flashes.

Característica do produto
A capacidade de um flash é medida pelo chamado número guia, ou em inglês guide number, resultado do produto entre a distância entre a objetiva e o assunto fotografado, e a abertura necessária para correta exposição com o flash operando em sua potência plena.
Por exemplo, se um flash em sua potência total permite fotografar um objeto a 10m com abertura 4.0, teremos: número guia = 4.0 × 10 = 40
Similarmente, o número guia pode ser calculado em pés, ao invés de metros.
Ao se aplicarem filtros ou modificadores de luz (ex.: gels, sombrinhas, colméias, softboxes) o número guia da iluminação será diferente do apresentado pelo flash original (sem modificações).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Flash_(fotografia)
https://www.google.com.br/search?q=FLASH+FRATA+140&hl=pt-BR&biw=1920&bih=841&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiRkfXBm_rLAhWEGpAKHdBgAz4Q_AUIBigB&dpr=1#imgrc=m6ST8-68drKRWM%3A
http://www.frata.com.br/frata/25-frata/empresa/119-historia-da-frata.html

0093555_0.