Áudio

PASTORIL & LAPINHA NATAL BRASILEIRO LP MARCUS PEREIRA STÉREO

Empresa: Discos Marcus Pereira
Ano: 1977

Indústria fonográfica
A indústria fonográfica é o conjunto de empresas da indústria da música especializadas em gravação, edição e distribuição de mídia sonora, seja em formato de CD, fita cassete, disco de vinil ou em formatos de som digital como o MP3. Embora não exclusivamente, a maioria dos sons gravados e comercializados por estas empresas é de músicas — tanto instrumentais quanto cantadas. Antigamente, eram mais comuns os discos do tipo discurso político ou contadores de histórias.
Cada unidade de produto — gravação de música, ou fala, ou efeito sonoro — das gravadoras chama-se fonograma e é identificado por um código único universal.
As três maiores gravadoras do mundo são, respetivamente, por grau de dimensão: a Universal Music, a Sony Music e a Warner Music.
No Brasil, além da presença dessas três gravadoras multinacionais, destacam-se também a Disney Music, a EMI, entre outras.
Em Portugal, além das gravadoras multinacionais presentes em território nacional, destacou-se como uma das editoras independentes com maior catálogo e presença no mercado a Movieplay Portuguesa (que adquiriu o acervo das históricas editoras Orfeu e Rádio Triunfo).

Disco de vinil
O disco de vinil, conhecido simplesmente como vinil, ou ainda Long Play (LP) é uma mídia desenvolvida no final da década de 1940 para a reprodução musical, que usa um material plástico chamado vinil (normalmente feito de PVC), usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, que podem ser reproduzidas através de um toca-discos.
O disco de vinil possui microssulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico. Este sinal elétrico é posteriormente amplificado e transformado em som audível (música).
O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode tornar-se uma falha, a comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção (conhecidas, vulgarmente, como capa de dentro e de fora). A poeira é um dos piores inimigos do vinil, pois funciona como um abrasivo, a danificar tanto o disco como a agulha.
O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações – RPM (rotações por minuto) – que até então eram utilizados, existentes desde 1890. Os discos de vinil são mais leves, maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio (que deve ser feito sempre pelas bordas). Mas são melhores, principalmente, pela reprodução de um número maior de músicas – diferentemente dos discos antigos de 78 RPM – (ao invés de uma canção por face do disco), e, finalmente, pela sua excelência na qualidade sonora, além, é lógico, do atrativo de arte nas capas de fora.
A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact discs (ou CD, então lançado em agosto de 1982 na Alemanha pela Polygram) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase por completo no fim do Século XX.[3] Em maio de 2002 saem nos EUA os primeiros títulos em DataPlay, lançados inicialmente por Britney Spears e NSync. Nesse mesmo ano o CD já dominava 72% do mercado mundial.

Discos Marcus Pereira
Discos Marcus Pereira foi um selo independente de música regional e música popular brasileira, fundado em 1973 pelo publicitário e bacharel em direito Marcus Pereira.
História
Por volta de 1966, o músico Luis Carlos Paraná e o publicitário Marcus Pereira fundaram o bar “O Jogral” na cidade de São Paulo, referido por alguns como um “mini-templo da cultura brasileira”
O Jogral era reduto de jornalistas, intelectuais e artistas que se encontravam para ouvir o que eles consideravam a verdadeira música popular brasileira, em contraste ao iê-iê-iê e à Jovem Guarda, que tinham inspiração no exterior. Entre os frequentadores do Jogral estava Paulo Vanzolini, então diretor do Museu Zoológico da USP, que, sendo compositor, também se apresentava no Jogral.
Em 1967, Marcus Pereira decidiu gravar um disco como presente de final de ano para os clientes de sua agência de publicidade. O disco, financiado pela FINASA, que era cliente de sua agência de publicidade fez muito sucesso e foi objeto de críticas positivas, apesar da circulação e tiragem limitadas.
O primeiro disco de Marcus Pereira surgiu com a gravação de canções de Paulo Vanzolini, com o LP “Onze sambas e uma capoeira”, que veio a ser o embrião da “Discos Marcus Pereira”, que se dedicou ao resgate das manifestações musicais do Brasil. O disco foi gravado em outubro de 1967 e contava com arranjos de Toquinho, então desconhecido.
Em 1968, também com o intuito de distribuí-lo como brinde de final de ano, Marcus Pereira produziu, com patrocínio do Jogral e sob selo do Jogral o disco “Brasil, flauta, cavaquinho e violão”.
Apaixonado pela música brasileira e em resposta ao que considerava a dominação do cenário musical brasileiro pelas indústrias multinacionais, bem como com a descaracterização da música popular brasileira pela excessiva influência e imitação de grupos estrangeiros, Marcus Pereira deixou sua bem sucedida agência de publicidade e se dedicou totalmente à música. Em 1973, com a morte de Luís Carlos Paraná, adquiriu a totalidade do Jogral e fundou a Discos Marcus Pereira.
A longo de seus 15 anos de existência o selo Discos Marcus Pereira lançou pelo menos 144 álbuns de música brasileira. Entre estes destaca-se o disco Cartola de 1976, que ocupa a 8ª posição na lista Os 100 maiores discos da música brasileira da Rolling Stone, bem como a Banda de Pífanos de Caruaru.
Angenor de Oliveira, o Cartola, um dos fundadores da Escola de Samba Mangueira, foi chamado pela Discos Marcus Pereira para gravar seu primeiro álbum aos 66 anos de idade. Naquele momento, trabalhava como lavador de carros.
A Discos Marcus Pereira se destacou ainda por promover a gravação e trazer a lume composições do interior do país, como demonstram as coletâneas de música regional, sendo dedicados quatro volumes a música tradicional de cada região do Brasil num total de 16 volumes.
Outro projeto relevante da gravadora foi a “História das Escolas de Samba do Rio de Janeiro”. Em 1974, Aluízio Falcão, diretor artístico da gravadora, buscou registrar a história musical das escolas de samba, construindo a trajetória daquelas que eram as mais significativas na década de 70 do século XX: Mangueira, Portela, Salgueiro e Império Serrano.
Devido a problemas econômicos, a Discos Marcus Pereira acabou, fez um acordo com a Copacabana Discos e acabou fechando, assim como o Jogral. Com o fechamento da Copacabana Discos também nos anos 1980, o acervo da Discos Marcus Pereira acabou sob domínio da multinacional EMI. Atualmente, os direitos sobre o acervo estão licenciados para a gravadora Microservice, que possui projetos para reedição de materiais da Discos Marcus Pereira.
Desiludido e com outros problemas pessoais, Marcus Pereira tirou a própria vida em 1981.

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Discos_Marcus_Pereira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravadora
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_fonogr%C3%A1fica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Disco_de_vinil