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CARTUCHO PIZZA CHEF PARA ATARI 2600 SUPERGAME Cce

Empresa: Comércio de Componentes Eletrônicos (Cce)
Ano: Década de 80

Cce
Comércio de Componentes Eletrônicos (CCE) é uma empresa brasileira de fabricação de eletrônicos. A empresa foi fundada em 1964 por Isaac Sverner com o objetivo de importar e comercializar componentes eletrônicos; entretanto, somente em 1971 é que a CCE iniciou a fabricação de equipamentos completos. A empresa é controlada pela Digibrás Participações, pertencente à família de Sverner. Em 2012, a empresa asiática Lenovo anunciou a compra da empresa, expandindo ainda mais sua participação no mercado no país, mas em outubro de 2015, a Lenovo devolveu o controle acionário para os Sverner

Atari 2600
Atari 2600 é um videogame projetado por Jay Miner e lançado em 11 de setembro de 1977 nos Estados Unidos e em 1983 no Brasil. Considerado um símbolo cultural dos anos 80, foi um fenômeno de vendas no Brasil entre os anos de 1984 a 1986 e seus jogos permanecem na memória de muitos que viveram a juventude nesta época.
O preço inicial foi de 199 dólares e tinha 9 títulos.
Na tentativa de competir diretamente com o Fairchild Channel F, a Atari chamou a máquina de ‘Video Computer System’ (ou VCS abreviando), pois o Channel F era nessa época conhecido como o VES, de Video Entertainment System.
O 2600 também foi apelidado SVA de Sears Video Arcade e vendido pelas lojas Sears-Roebuck.
Quando Fairchild ficou sabendo do nome dado pela Atari, eles rapidamente mudaram o nome de seu sistema para Channel F, porém, os dois sistemas estavam no meio de várias reduções de preços: os clones de PONG estavam obsoletos por essas máquinas mais novas e poderosas. Logo, muitas dessas companhias de clones estavam fora do mercado, e tanto a Fairchild como a Atari estavam vendendo para um público saturado de jogos Pong.
Em 1977, a Atari vendeu apenas 250 000 VCSs. Em 1978, apenas 55 000 de uma produção de 800 000 foram vendidos, e foi preciso ajuda financeira da Warner para cobrir prejuízos. Isso causou discordâncias e causou a saída do fundador da Atari, Nolan Bushnell, em 1978.
Uma vez que o público descobriu que era possível jogar jogos diferentes de Pong e os programadores aprenderam a alcançar os limites do hardware, o 2600 ganhou popularidade.
Nesse ponto, Fairchild tinha desistido do mercado, achando que videogame era um mercado de moda passageira. Dessa forma, a Atari pôde ocupar mais facilmente o então crescente mercado. Em 1979, o 2600 foi o presente de natal mais vendido, principalmente por seus jogos exclusivos. Milhões de consoles foram vendido esse ano.
A Atari licenciou o grande sucesso de arcade Space Invaders da Taito, o qual aumentou ainda mais a popularidade do console quando foi lançado, em maio de 1980, dobrando as vendas novamente para mais de 2 milhões de unidades vendidas.
O 2600 e seus cartuchos foram o maior fator por trás do gigantesco lucro da Atari, de mais de 2 bilhões de dólares em 1980.
As vendas dobraram novamente pelos 2 anos seguintes, com venda de quase 8 milhões de unidades em 1982.
Nesse período, a Atari expandiu a família 2600 com outros dois consoles compatíveis. Eles construíram o Atari 2700, uma versão sem fio do console, que nunca foi lançado por causa de uma falha de design.
A companhia também construiu uma versão menor e arredondada da máquina, apelidada de Atari 2800, para vender no mercado japonês no início de 1983, mas esse sofreu com a competição do recém lançado NintendoFamicom.
No Brasil, o lançamento do Atari 2600 ocorreu em setembro de 1983, fabricado pela Polyvox. O primeiro lote enviado às lojas era composto de 30 mil unidades, com um preço sugerido entre 180 e 200 mil cruzeiros.

Cartucho
Cartucho (Também conhecido como “fita”, ou ainda, conhecido pelo termo “cassete” no Brasil, Portugal e Japão) é um dispositivo de armazenamento utilizado principalmente para guardar os dados referentes a um videogame (tal como imagens, sons, vídeos, etc.). Estas informações são lidas pela console, que contém o processador que executa o software do jogo. Atualmente os cartuchos usados em consoles de videogames são substituídos por DVDs, pelo fato de terem mais espaço para o armazenamento e melhores condições gráficas e auditivas.
Funcionalidade
Ao contrário dos dispositivos a laser, tais como CDs e DVDs, a velocidade de acesso aos cartuchos é extremamente alta. Um exemplo é o antigo Game Boy Color que tinha acesso direto a memória do cartucho não necessitando de carregar na memória RAM. Sua capacidade de armazenamento, entretanto, é bastante reduzida. Até hoje, o maior jogo lançado em um cartucho, pela Nintendo, ocupou 1.7GB, um cartucho do Nintendo 3DS armazena no máximo essa quantidade, enquanto as mídias digitais, estão disponíveis em tamanhos que vão de 700MB (CD convencional), 1GB (GD utilizado no Dreamcast), 4GB (DVD convencional), 9GB (DVD-Dual Layer) e até 50GB (Blu-ray) ou 100GB(VMD). Inclusive, pesquisadores japoneses criaram um DVD de 25,000GB(25TB) com o simples acréscimo de uma camada metálica, ainda por cima tem os cartões de memória flash SD ou CF que vão de 500mb ate 256gb.
Segurança
Por serem difíceis de piratear, a Nintendo apostou em cartuchos para consoles até o Nintendo 64 (o seu sucessor, o GameCube utiliza uma espécie de mini DVD, chamado Nintendo optical disc, igualmente difícil de copiar) e ainda usa nos seus portáteis, o Game Boy Advance e o DS. Geralmente, os cartuchos são compostos basicamente da sua cobertura de plástico, e a placa interna contendo seus chips de memória para funcionamento. Seu formato e tamanho, são variáveis ao tipo de console que servem. Por exemplo, um cartucho para o console Mega Drive possui características físicas e lógicas diversas em relação a um cartucho do console Atari.
Atualmente, os cartuchos de Nintendo DS são muito mais finos do que os cartuchos de antigamente por não possuírem mais estes chips, e sim, memória flash, se comparado aos cartuchos do Neo Geo que tinham largura de 20 cm, contra 3 cm do DS, é uma verdadeira evolução. Na história dos videogames, sabe-se que a única fabricante que tentou produzir um cartucho com capacidade de acoplar-se a outro foi a Sega, em 1994, quando desenvolveu para o Mega Drive o cartucho Sonic & Knuckles, que contava com uma abertura com tampa na parte superior que permitia conectar outro cartucho sobre este, tecnologia conhecida na época como Lock-On. O Lock-On permitia que Sonic & Knuckles se acoplasse aos jogos como o primeiro Sonic, Sonic the Hedgehog 2 e Sonic the Hedgehog 3, causando alterações funcionais nos mesmos (assim como outros jogos do Mega Drive). Esta tecnologia ainda é utilizada no Nintendo DS, com uma pequena diferença por ter dois slots de cartuchos.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_de_Componentes_Eletr%C3%B4nicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Atari_2600
https://www.google.com.br/search?q=cartucho+para+supergame&biw=1920&bih=950&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi3s4e2ttjPAhVCh5AKHUILBu8Q_AUIBigB#tbm=isch&q=cartucho+para+supergame+cce&imgrc=B2ks5Tzlf3BpGM%3A
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cartucho_(jogo_eletr%C3%B4nico)