Informática

DRIVE DE DISQUETE 3 1/2 INTERFACE MSX

Ano: Década de 80

Disquete
Disquete, também conhecido como diskette, disk ou floppy disk, é um tipo de disco de armazenamento composto por um disco de armazenamento magnético fino e flexível, selado por um plástico retangular, forrado com tecido que remove as partículas de poeira. Disquetes podem ser lidos e gravados por um leitor de disquete, chamado também de floppy disk drive (FDD).
Os disquetes inicialmente tinham o tamanho de 8 polegadas (200 milímetros), e posteriormente, seu tamanho foi reduzido para 5¼ polegadas (133 milímetros). Tão logo, os disquetes de 3½ polegadas (90 milímetros) se tornaram os mais comuns, sendo um disco de armazenamento amplamente utilizado em meados de 1970 até o começo dos anos 2000.[1]
A partir de 2010, as motherboards raramente possuem um suporte a um drive de disquete; os disquetes de 3,5 polegadas podem ser utilizados com o auxilio de um leitor de disquetes externo/USB, mas os leitores externos dos disquetes de 5¼ polegadas ou 8 polegadas são incomuns, raros, e quase inexistentes.
Os leitores de disquete ainda possuem usos extremamente limitados, especialmente se tratando de sistemas legacy, os disquetes foram sucedidos por mídias de armazenamento com espaços imensamente maiores, como o CD, DVD, pen drives, cartões de memória, HDs externos, discos óticos e redes de computadores.

MSX
MSX é um padrão de microcomputadores pessoais criados na década de 1980.
MSX foi o nome dado a uma arquitetura de microcomputadores pessoais criada no Japão em 1983, apresentada em 27 de junho do mesmo ano, e que definia um padrão para os desenvolvedores de hardware. Foi desenvolvido por Kazuhiko Nishi, vice-presidente da ASCII Corporation, empresa japonesa que era representante da Microsoft no Japão até 1986. Dessa forma, várias empresas de eletroeletrônicos poderiam produzir seus computadores, manter um mínimo de compatibilidade entre eles, e ainda assim diferenciá-los, adicionando recursos novos. Mas a compatibilidade com outros micros do padrão MSX seria mantida.
O significado da sigla é controverso. Faz parte da lenda que seu nome significa “Microsoft eXtended”, visto que a Microsoft participou do desenvolvimento do micro, fazendo o BIOS, o interpretador BASIC (o MSX-BASIC, gravado em ROM) e o MSX-DOS 1. Em 2001, em visita a um encontro de usuários na Holanda (Países Baixos), Nishi afirmou numa palestra que MSX significa “Machine with Software eXchangeability”. Em outra conversa, o próprio criador afirmou que o nome significava naquela época MatsushitaSony X – power, visto que a Matsushita (National e Panasonic) e a Sony eram as empresas que mais apoiavam o padrão.
O padrão MSX fez sucesso na década de 1980 tanto no Brasil como no mundo (Japão, Países Baixos, Inglaterra, Coreia do Sul, Argentina, Rússia, Arábia Saudita, entre outros).
Muitos de seus usuários costumavam usá-lo apenas como um videogame de luxo, estereótipo este uma consequência da grande qualidade dos jogos disponíveis. Eles eram distribuídos por empresas como a Konami, Compile e outras, que se aproveitaram da capacidade gráfica e de som do MSX para produzir jogos muito mais atraentes que os encontrados nos videogames da época. Ainda assim serviu como base de estudo para muitos estudantes de informática e engenharia eletrônica, que desenvolveram nele projetos variados.
Bastante sofisticado para um computador equipado com um microprocessador de 8 bits, quando na época já começavam a surgir os primeiros computadores com microprocessadores de 16 bits, o MSX despertou paixões em muitos usuários. Seus maiores concorrentes eram o ZX Spectrum, do qual o MSX herdou uma enorme parte de sua biblioteca de games, o Apple II e o TRS-80 Color Computer. Seu baixo custo, em comparação à linha IBM-PC, bem como a possibilidade de usar disquetes e a compatibilidade com o CP/M e em nível de sistema de arquivos com o sistema operacional DOS, fez muitos usuários adotarem o MSX para uso comercial.
O padrão MSX é baseado no microprocessador Z-80A (Zilog) de 8 bits, com um clock de 3,58MHz. O microprocessador era capaz de operar a até 4MHz, mas, provavelmente por questão de economia, os fabricantes preferiram usar um cristal comum de TV em cores. Havia também um processador para vídeo (Texas Instruments TMS9918) e outro para o áudio (General Instruments AY-3-8910). Outro chip, denominado PPI (Intel 8255A (Programmable Pheripheral Interface), controlava os periféricos de entrada e saída, como o teclado e o gravador cassete. A memória de vídeo, de 16KB, era independente da memória principal, e endereçada diretamente pelo processador de vídeo.
Concorrentes como o ZX Spectrum, embora usassem o mesmo Z-80A a 3,58MHz, eram muito mais lentos, porque todas as tarefas internas (vídeo, áudio, varredura de teclado, endereçamento das memórias de vídeo, som, etc.) eram executadas pelo processador principal.
A primeira geração do MSX dispunha de 64KB de RAM. Nas especificações técnicas do Gradiente Expert XP-800, era declarada uma RAM de 80KB, pois o fabricante somou a memória de vídeo à principal. O sistema possuía ainda na ROM um interpretador BASIC(criado pela Microsoft) que não necessitava de mídias externas para carregar, bastando ligar o computador.
Seus usuários frequentemente tornaram-se apaixonados pela linha e continuaram desenvolvendo programas mesmo depois que o micro saiu de linha em meados dos anos 90. No final dos anos 1980 e início da década de 1990 havia, tanto no Brasil como no exterior, várias revistas voltadas para o público de usuários de MSX, e uma comunidade formou-se em torno dessa linha de computadores. Parte dela continua ativa até os dias de hoje, espalhada em vários países.

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https://pt.wikipedia.org/wiki/MSX
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