Aproximar alunos da cultura quilombola é recurso para ensinar história do Brasil e educação antirracista

Material disponibilizado pelo Instituto Claro, de autoria de Leonardo Valle, na área de História. “Aproximar os alunos das culturas quilombolas auxilia na aprendizagem da história do país e, também, a fomentar uma educação antirracista. Essa é a opinião das pesquisadoras do projeto “Passados Presentes – Memórias da Escravidão no Brasil”, Martha Abreu, da Universidade Federal Fluminense (UFF), Hebe Mattos, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Keila Grinberg, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). “Conhecer os quilombos é valorizar a cultura negra além da escravidão, possibilitando ao aluno descobrir um relato plural, feito por outros sujeitos, e descobrir que ainda há lutas que ocorrem no presente, como a dos quilombolas pelo direito a suas terras, cultura e identidade. Já no campo da educação antirracista, o contato com os quilombolas ajuda a entender como o racismo opera no Brasil”. indicam alguns materiais didáticos. O site do “Projeto Passados Presentes” reúne um banco de dados com locais de memória do tráfico negreiro. Além disso, a Fundação Palmares possui um mapa com a localização das comunidades remanescentes. A página do Laboratório de História Oral e Imagem (UFF) reúne quatro filmes sobre cultura quilombola que podem ser assistidos gratuitamente online: “Jongos, Calangos e Folias: Música Negra, memória e poesia”; “Memórias do Cativeiro”; “Versos e Cacetes: O jogo do pau na cultura afro-fluminense”; e “Passados Presentes: memória negra no sul fluminense”. Há também dois vídeos produzidos pelo Pontão de Cultura do Jongo-Caxambu que registram a história das comunidades negras na luta pela valorização do jongo – patrimônio cultural do Brasil: “Décimo Encontro de Jongueiros” e “Pontão de Jongo – fazer com, em diferença”

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