Material disponibilizado pelo site Instituto Claro, de autoria de Leonardo Valle, na área de História, para alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Explica que os filmes podem estar associados a fotografias, cartas e jornais para o enriquecimento dos conteúdos. O professor Alcides Freire Ramos indica apresentar aos alunos mais de um filme sobre o mesmo período histórico. Caso, por exemplo, das produções sobre a Inconfidência Mineira: “Tiradentes, Mártir da Independência” (1977); “Rebelião em Vila Rica” (1958); “Ladrões de cinema” (1977) e “Os Inconfidentes” (1972). Flávio Villas Boas Trovão indica utilizar o filme “Getúlio” (2014) aliado a “Olga” (2004): o primeiro é uma cinebiografia que problematiza o lado heroico do ex-presidente Getúlio Vargas, enquanto o segundo – sobre a militante comunista alemã e judia Olga Benário – mostra o alinhamento de Vargas com o regime nazista, que culmina com a entrega de Olga Benário aos alemães. Roney Jesus Ribeiro destaca os filmes ‘Desmundo’ (2005), onde as mulheres são produtos de troca por meio das artimanhas da Igreja Católica e da Coroa Portuguesa. Em ‘Carlota Joaquina’ (1995), a mulher já ocupa um lugar de poder, como a princesa do Brasil. Em ‘Xica da Silva’ (1976), uma mulher escravizada se casa como um homem que tem prestígio social e consegue sair da margem para uma vida mais digna e de luxo”. Trovão recomenda utilizar fotografias, cartografias e documentos oficiais disponíveis no site Domínio Público ou materiais da Plataforma de Recursos Educacionais do Ministério da Educação (MEC). “Ao abordar a colonização do Brasil, dá para trazer trechos da carta de Pero Vaz de Caminha e pinturas feitas pelos artistas que visitaram a colônia. Em relação à escravidão, os filmes podem ser associados às fotografias que retrataram os últimos escravos antes da Lei Áurea”.