Ernani Braga -Série “1922 – Hoje Há 100 Anos – A Semana de Arte Moderna

Material disponibilizado pelo site Brasiliana Fotográfica de autoria de André Luís Câmara, poeta, jornalista e Doutor em Literatura pela PUC-RJ, e Andréa C. T. Wanderley, editora e pesquisadora do portal Brasiliana Fotográfica, com inúmeras fotografias de participantes do evento, dentre eles,  Mário de Andrade e Oswald de Andrade. “A Semana de Arte Moderna de 1922, que contou com uma exposição de arquitetura, escultura e pintura, além de três festivais lítero-musicais, é considerado um marco no lançamento do Modernismo no Brasil. O escritor Graça Aranha fez a conferência inaugural do evento, intitulada “A emoção estética na arte moderna”. Traz os anúncios das programações e seus artistas. Traz as cartas de  de Menotti del Picchia ao crítico Oscar Guanabarino que, no Jornal do Commercio do dia anterior, havia feito comentários negativos sobre a Semana (Jornal do Commercio, 22 de fevereiro de 1922 – praticamente ilegível; Correio Paulistano, 23 de fevereiro de 1922). O mesmo Guanabarino publicou, no periódico Vida Moderna, de 3 de março de 1922, uma Chronica…carnavalesca, citando vários participantes da Semana. Cerca de cinco anos antes, uma outra crítica, intitulada A propósito da exposição Malfatti , escrita por Monteiro Lobato e veiculada pelo O Estado de São Paulo, em 20 de dezembro de 1917, causou divergências e foi uma espécie de estopim da Semana de Arte Moderna de 1922. Ele elogiava o talento da pintora e lamentava sua opção pela arte moderna. A partir da crítica de Lobato, pintores como Tarsila do Amaral e Pedro Alexandrino Borges e o escritor Oswald de Andrade, dentre outros, se aproximaram de Malfatti e se juntaram a críticos, como Mário de Andrade, e alavancaram o movimento modernista em São Paulo. A CONFERÊNCIA DE GRAÇA ARANHA, “A emoção estética na arte moderna”, ilustrada com música executada por Ernani Braga e poesia por Guilherme de Almeida e Ronald de Carvalho. 

ph-img-destacada