Viver em um mundo onde a tecnologia evolui e se atualiza diariamente pode ter as suas desvantagens, como por exemplo o fato de que objetos que foram úteis no passado, ficam obsoletos em um curto período de tempo. Sabemos que muitos desses são doados, vendidos ou guardados, mas infelizmente um número ainda maior acaba virando o que conhecemos como lixo eletrônico ou e-lixo.
Segundo a ONU, o lixo eletrônico é responsável anualmente por cerca de 50 milhões de toneladas, sendo que 1,5 milhões de toneladas são produzidas por ano somente no Brasil! E os produtos que mais aparecem nos aterros são os celulares, monitores de tubo CRT, que pararam de ser produzidos em 2008.
Caso nada mude nos próximos anos, as previsões para o futuro chegam a ser assustadoras, em 2050 o mundo irá produzir cerca de 120 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano!
Mas o que são os lixos eletrônicos?
Basicamente são produtos elétricos ou eletrônicos, que necessitam de algum meio de energia para funcionarem. Os mesmos podem ser divididos em três categorias, confira:
Telefonia e informática – Smartphones, tablets, notebooks, computadores,entre outros,
Equipamentos e eletroportáteis – Ventiladores, câmeras digitais, calculadoras, secador de cabelo, rádio, torradeiras, etc;
Eletrodomésticos – Ar condicionado, fogão, microondas, geladeiras, entre outros.
Perigos
Além da demora na decomposição, a grande maioria dos produtos eletrônicos possuem metais pesados, como: Sódio, potássio, ferro, cobre, níquel, magnésio, arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio e até mesmo ouro. Esses elementos podem contaminar o solo e a água, causando doenças em humanos, animais e plantas.
De acordo com o Departamento de Microbiologia da Universidade de São Paulo (USP), os metais classificam-se em:
1. Elementos essenciais: sódio, potássio, cálcio, ferro, zinco, cobre, níquel e magnésio;
2. Micro-contaminantes ambientais: arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, estanho e tungstênio;
3. Elementos essenciais e simultaneamente micro-contaminantes: cromo, zinco, ferro, cobalto, manganês e níquel.
Caso haja uma contaminação por meio de qualquer um dos elementos acima, ela irá desencadear sintomas de curto prazo, que podem se tornar visíveis a longo prazo por todo o organismo e, em alguns casos, pode ocasionar até a morte.
Devemos destacar também que para esses elementos serem extraídos da natureza, é necessário muitas pessoas, muito trabalho, muito dinheiro e muito dano ambiental.
Com isso, podemos concluir que o descarte correto e a reutilização desses materiais é sem sombra de dúvidas a opção mais econômica e sustentável para todos.
Descarte correto
A partir da Lei nº 12.305/10 – Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é de responsabilidade tanto dos produtores (empresas), quanto dos consumidores finais (pessoa física) o descarte correto desses materiais, comprovado via documentação.
Por isso, procure sempre uma empresa confiável para fazer o descarte corretamente.
A Coopermiti tem orgulho de estar há 12 anos fazendo parte dessa luta, ajudando pessoas e empresas a fazerem o descarte correto do e-lixo e contribuírem para a criação de uma sociedade mais sustentável.