Informática

APPLE ii TK 3000 PLACA EXPANSÃO DE MEMÓRIA 64 KB MICRODIGITAL

Empresa: Microdigital Eletrônica
Ano: 1985

Microdigital
A Microdigital Eletrônica Ltda. foi uma empresa brasileira de microinformática na década de 1980, com sede em São Paulo.
Histórico
Fundada em 1981 pelos irmãos George e Tomas Kovari (de onde veio o TK da linha de computadores domésticos lançada pela empresa), seu primeiro produto foi o TK80, um clone do Sinclair ZX80 inglês.
A empresa atingiu seu ápice por volta de 1985, com o lançamento do TK-90X (clone do ZX Spectrum) e do TK-2000 II, um semicompatível com o Apple II+. Nesta época, ela contava com cerca de 400 funcionários, três plantas industriais (duas em São Paulo e uma na Zona Franca de Manaus) e mais de 700 revendedores no Brasil.
Em 1983 a Sinclair, fabricante do ZX80 e ZX81 da qual tanto o hardware como o firmware (software básico) armazenado em ROM/EPROM foram copiados pela Microdigital, entrou com uma ação na justiça brasileira por violação de direitos autorais do firmware. Nessa época, anterior à Política Nacional de Informática de 1984, a Justiça brasileira, entendeu que um programa gravado em ROM, que não permite que seu conteúdo seja alterável e que se caracteriza de um conversor de código, também poderia ser entendido como componente fixo do hardware e, portanto, não estaria sujeito a proteção do direito do autor, mas ao Código de Propriedade Industrial. A Sinclair perdeu a ação na Justiça brasileira e optou por não mover ação por propriedade industrial.

Memória (Informática)
Em informática, memória são todos os dispositivos que permitem a um computador guardar dados, temporária ou permanentemente. Memória é um termo genérico para designar componentes de um sistema capazes de armazenar dados e programas. O conceito de computador digital binário com programa armazenado (arquitetura de Von Neumann e subsequentes) é sempre baseado no uso de memória, e não existiria sem a utilização destas.
A unidade básica de memória é o digito binário, ou bit. Um bit pode conter 0 ou 1. É a unidade mais simples possível. Um sistema que armazenasse apenas um destes valores não poderia formar a base de um sistema de memória.
Tipologia
Basicamente são dois tipos de memórias que existem: Internas dentro do processador, são memórias voláteis, isto é, perdem seus dados com ausência de energia, como a memória Cache, registradora. As memórias externas são memórias não voláteis, servem para guardar dados enquanto o computador está em uso.
• Memória principal: “também chamadas de memória real, são memórias que o processador pode endereçar diretamente, sem as quais o computador não pode funcionar. Estas fornecem geralmente uma ponte para as secundárias, mas a sua função principal é a de conter a informação necessária para o processador num determinado momento; esta informação pode ser, por exemplo, os programas em execução. Nesta categoria insere-se a RAM,que é uma memória de semicondutores, volátil, com acesso aleatório, isto é, palavras individuais de memória são acessadas diretamente, utilizando uma lógica de endereçamento implementada em hardware. Também pode-se compreender a memória ROM (não volátil), registradores e memórias cache.”
• Memória secundária: memórias chamadas de “memórias de armazenamento em massa”, para armazenamento permanente de dados. Não podem ser endereçadas diretamente, a informação precisa ser carregada em memória principal antes de poder ser tratada pelo processador. Não são estritamente necessárias para a operação do computador. São não-voláteis, permitindo guardar os dados permanentemente. Como memórias externas, de armazenamento em massa, podemos citar os discos rígidos como o meio mais utilizado, uma série de discos óticos como CDs, DVDs e Blu-Rays, disquetes e fitas magnéticas.
Às vezes faz-se uma diferença entre memória secundária e memória terciária. A memória secundária não necessita de operações de montagem (inserção de uma mídia ou média em um dispositivo de leitura/gravação) para acessar os dados, como discos rígidos; a memória terciária depende das operações de montagem, como discos ópticos e fitas magnéticas, entre outros.
Os discos rígidos magnéticos consistem uma categoria a parte nas memórias ditas “externas”, pois geralmente armazenam sistema, programas e arquivos de usuários, são vendidos hoje em capacidades que variam de 500GB a 3TB. A tecnologia de transmissão de dados mais atual para sistemas desktop é a Serial ATA 3, ou SATA 600, e para servidores é o SAS, muito semelhante ao SATA mas com velocidade (1.2GBPS) e padrões de qualidade de fabricação superiores. Ainda sobrevivem discos com interface SCSI, principalmente as ultra wide 4, capazes de transmitir até 320MB/s com a tradicional alta confiabilidade e durabilidade dos discos SCSI.
No nível seguinte podemos citar discos de leitura ótica e unidades de fita (as ditas memórias terciárias). Discos óticos são muito utilizados para guardar programas e como backup de arquivos pessoais. O CD (Compact disk), em suas diversas versões, é capaz de armazenar 700MB, o DVD (Digital Video Disk) armazena até 4.7GB (8.5GB na versão “dual layer”) e o Blu-ray é capaz de armazenar até 50GB. As fitas magnéticas são dispositivos de acesso sequencial. As antigas DAT tem sido substituídas pelas modernas fitas Ultrium LTO (Linear Tape Open) que, em sua 5ª geração, são capazes de armazenar 1.5TB e realizar leitura a uma velocidade máxima de 140MB/s.

Memória expandida
Memória expandida era o nome dado a um sistema de comutação de bancos introduzido por volta de 1984 e que disponibilizava mais memória para programas corporativos volumosos em ambiente MS-DOS. Tais programas eram geralmente planilhas eletrônicas e SGBDs executados no IBM PC original e em seus sucessores, como o IBM PC-XT e o IBM PC/AT. O IBM PC e o IBM XT possuíam arquitetura de memória em modo real, a qual somente permitia aos programas usar até 1 megabyte do espaço de endereçamento, sendo que apenas 640 KiB estavam disponíveis para a RAM normal (o espaço restante até 1 MiB ficava reservado para periféricos, particularmente como memória da placa de vídeo). O IBM AT, que usava a UCP Intel 80286, dava suporte ao modo protegido, mas também ao MS-DOS, um SO de modo real que não usava a memória estendida (acima de 1 MiB) diretamente.
A idéia por trás da memória expandida era também usar parte dos 384 KiB restantes, normalmente destinados a comunicação com os periféricos, como memória para programas. Para acomodar potencialmente mais memória do que permitiriam alocar os 384 KiB de espaço livre, foi inventado um esquema de comutação de bancos, onde somente partes selecionadas da memória adicional estavam acessíveis a um dado tempo. Originalmente, uma única “janela” de 64 KiB estava disponível; posteriormente, isto tornou-se mais flexível. Aplicativos tinham de ser escritos de um modo específico para que pudessem acessar a memória expandida.
A Expanded Memory Specification (EMS ou “Especificação de Memória Expandida”) foi desenvolvida em conjunto pela Lotus, Intel e Microsoft, de forma que às vezes ela era também denominada “LIM EMS”. O EEMS, um padrão de gerenciamento de memória expandida concorrente, foi desenvolvido pela AST Research, Quadram e Ashton-Tate. Ela também permitia remapear parte ou todos os 640 KiB de memória baixa, de forma que programas inteiros pudessem ser chaveados dentro e fora da RAM extra. Os dois padrões terminaram sendo combinados na especificação LIM EMS 4.0.
Placas de expansão
O acréscimo de uma janela de memória no espaço de endereçamento dos periféricos só podia ser realizada originalmente através de placas de expansão específicas, inseridas num slot ISA do PC. Placas de expansão de memória famosas na década de 1980 foram a AST RAMpage, IBM PS/2 80286 Memory Expansion Option, AT&T Expanded Memory Adapter e a Intel Above Board. Dado o preço da RAM nessa época, de até várias centenas de dólares por megabyte, e a qualidade e a reputação das marcas citadas, uma placa de expansão de memória custava bastante caro.
Sendo um periférico, uma placa de expansão de memória precisava de um driver de dispositivo para interfacear seus serviços. Tais drivers eram denominados “gerenciadores de memória expandida” e seu nome era variável; as placas anteriormente mencionadas usavam remm.sys (AST), ps2emm.sys (IBM), aemm.sys (AT&T) e emm.sys (Intel), respectivamente. Posteriormente, a expressão foi associada com soluções exclusivamente de software via microprocessador 80386. Por exemplo, o QEMM da Quarterdeck.

TK 3000
TK3000 IIe é um modelo de microcomputador pessoal que foi fabricado pela empresa brasileira Microdigital Eletrônica, compatível com o modelo Apple IIe Enhanced da empresa estadunidense Apple Inc. Foi apresentado ao público na V Feira Internacional de Informática, em setembro de 1985, e colocado no mercado em abril de 1986 por Cz$ 12.500,00 (aproximadamente R$ 6.170,00 em valores atualizados – novembro de 2010).

https://pt.wikipedia.org/wiki/TK3000_IIe
https://www.google.com.br/search?q=PLACA+DE+EXPANS%C3%83O+DE+MEM%C3%93RIA&rlz=1C1AVNG_enBR695BR695&biw=1920&bih=901&tbm=isch&imgil=YQCgOeVNDQwoeM%253A%253Bg9x4_62DK7V8FM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.estrela10.com.br%25252Fplaca-de-expansao-de-memoria-512mb-fl-512m-yamaha-29098-p4448642&source=iu&pf=m&fir=YQCgOeVNDQwoeM%253A%252Cg9x4_62DK7V8FM%252C_&usg=__ufWIzietASyiBhbYL9Emb-kuN5A%3D&ved=0ahUKEwiYxeuS3uzRAhWJFpAKHW-FAEEQyjcISA&ei=JrKQWJiaGomtwATvioKIBA#imgrc=y4DYxCPSW-pqfM%3A
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_(inform%C3%A1tica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_expandida